O espelho de Narciso

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Re(re)lido

Leio... Releio... Volto a ler... Vezes sem conta, incansavelmente. Escolha invariável para companhia nos transportes públicos que me levam a tardes ou noites de lazer, escolha invariável para me arrebatar o coração, sempre. Assim é o livro que atravessou o meu caminho, cresceu no meu desejo e foi comprado num impulso amadurecido; assim é o livro que me faz lembrar momentos especiais.
Tão perto de ti... Faz-nos sentir perto do amor, perto daquele casal que construiu uma relação a pulso, perto dos que amamos... De cada vez que o releio, vejo-me nas várias facetas da minha vida; de cada vez que o releio, encontro novos reflexos de mim e das situações que por mim passam e as palavras de Jordi Nadal soam-me sempre diferentes e tão perto de mim, do que sou e do que é a minha vida. Estaco em cada parágrafo deliciada e perdida nas minhas próprias vivências, tão diferentes e ao mesmo tempo tão semelhantes... Porque o amor é sempre igual a si mesmo, em cada canto do mundo, com tantas pessoas diferentes e por tantas pessoas diferentes; porque o amor, qualquer tipo de amor, é sempre amor! É sempre assim...